O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) publicou ontem os resultado de estudo realizado sobre o mercado imobiliário de Jundiaí.
Estudo do Mercado Imobiliário de Jundiaí, elaborado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e a Robert Zarif Assessoria Econômica Ltda, aponta o lançamento de 14.088 unidades residenciais, verticais e horizontais, no período de novembro de 2010 a novembro de 2013. Desse universo, destaca-se o segmento de 3 dormitórios, cuja participação na oferta foi de 33% (4.695 unidades); seguido pelo de 2 dormitórios econômico, com 29% (4.113 unidades); 2 dormitórios padrão, com 25% (3.469 unidades), 1 dormitório, com 9% (1.195 unidades); e 4 dormitórios, com 4% (612 unidades).
Os empreendimentos verticais responderam pela maioria dos lançamentos, alcançando um total de 12.550 unidades ofertadas nos últimos 36 meses (89%). Já os lançamentos horizontais totalizaram 1.538 unidades (11%).
Os apartamentos de dois dormitórios lançados entre novembro do ano passado e novembro deste ano são responsáveis por 52% de todas as vendas de unidades habitacionais verticais em Jundiaí. Eles são divididos entre padrão, responsável por 25% das vendas, e econômico, por 27%. O último caso trata-se do programa “Minha Casa Minha Vida”. Ao todo, no mesmo período, Jundiaí lançou 4.067 apartamentos – de um a quatro dormitórios – e, nos três últimos anos, acumulou 12.550 lançamentos.
Os apartamentos de dois dormitórios padrão custam, em média, R$ 300 mil em Jundiaí, enquanto os econômicos estão na casa de R$ 184 mil. Se, por um lado, os imóveis de dois dormitórios têm se valorizado ao longo dos últimos anos, a metragem dos mesmos têm diminuído. Em 2010, a média da metragem desses apartamentos era 64 m², hoje, caiu para 56 m² – o que corresponde a aproximadamente R$ 5 mil o m² em empreendimentos padrão.
Os apartamentos de um dormitório e três dormitórios também tiveram lançamentos expressivos, atingindo 20% e 23% do total, respectivamente. No caso das casas – chamadas de empreendimentos horizontais -, o número de lançamentos é menor: 1.538 unidades nos últimos 36 meses.
Com a alta dos preços e a vinda de pessoas de fora para morar aqui, sobretudo da Capital, pode ocorrer uma migração de pessoas de Jundiaí para outras cidades menores da Região, com imóveis mais baratos. De acordo com Amary, o sindicato leva em conta diversos dados na elaboração das pesquisas e nas análises da questão local. Um dos dados relevantes é o número de casamentos, que chegou a 2,8 mil em 2011.
Outro, o do PIB, de R$ 5 bilhões em 2000 para R$ 20 bilhões em 2010. Segundo informações da Secretaria Municipal de Obras, em 2012, foram aprovados 10.803 prédios de apartamentos, construções residenciais, vilas residenciais e loteamentos. Em 2013, o número, até novembro, é de 4547 prédios de apartamentos, construções residenciais, vilas residenciais e loteamentos. Vale ressaltar que a maioria dos processos aprovados em 2013 tiveram entrada em 2012.
A Secretaria de Obras informa ainda que o número foi reduzido porque a prefeitura está verificando todos os processos com maior atenção, sobretudo os empreendimentos residenciais multifamiliares. A aplicação da lei do EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança), analisada pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, e um maior rigor nos critérios de aprovação geraram essa redução.
Fonte: dados do Secovi-SP
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